Obediência

Porque Esdras tinha preparado o seu coração para buscar a lei do SENHOR e para cumpri-la e para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus juízos.

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quinta-feira, 29 de março de 2012

A CURA

              A CURA         ATOS 3.1-11

Em Atos 2.43, Lucas afirma: “e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos”. A cura do coxo é uma amostra desses sinais. Isso também mostra que o poder de Jesus, para curar os enfermos, continua, o qual foi delegado aos seus discípulos.
 Hábito de ir ao Templo. Os judeus oravam três vezes ao dia: de manhã, ao meio dia e à tarde, “à hora nona” (Sl 55.17; Dn 6.10); ainda hoje os judeus religiosos o fazem. Naqueles dias essas orações eram públicas. Os muçulmanos oram cinco vezes ao dia. Nós, os cristãos, oramos continuamente (I Ts 5.17).
A ida desses dois apóstolos ao Templo “à hora da oração, a nona”, mostra que Cristianismo e Judaísmo ainda andavam juntos. Cristãos e judeus juntos adoravam a Deus, e a prática judaica ainda estava no cotidiano dos primeiros cristãos Hostilidades entre cristãos e judeus. Três fatores contribuíram para que os judeus se separassem do Cristianismo: a salvação pela fé, permitindo aos gentios seguirem a Jesus sem a observância da Lei; a divindade de Jesus; finalmente, a destruição de Jerusalém. A Cidade Santa era o símbolo da unidade (Sl. 122.2)
. Lugar freqüentado pelos mendigos. “Porta do templo, chamada Formosa” (v. 2). Segundo Josefo, havia no Templo nove portas cobertas de ambos os lados com ouro e prata. Uma estava fora da casa, feita do bronze de Corinto, ornada de ouro e prata, que reluziam à luz do Sol, conhecida como porta de Nicanor ou porta Oriental. A maioria dos expositores identifica essa porta com a do texto. Por essa razão, era “chamada Formosa”. Além disso, ela dava acesso ao “alpendre chamado de Salomão” (At 3.11). Esmola entre judeus e cristãos. “Para pedir esmola aos que entravam” (vv. 2,3). Os judeus até hoje consideram o ato de dar esmola como uma atitude religiosa e piedosa. Nós recebemos muita coisa do Judaísmo, o qual é o Cristianismo sem Jesus e o Espírito Santo. Devemos ser benevolentes com os menos favorecidos. O trabalho essencial da Igreja é a pregação do Evangelho. Mas nem por isso devemos deixar de lado os trabalhos sociais
 Vendo o lado social. Se pregarmos que Jesus é bom e é a solução dos problemas, e um irmão chegar diante de nós, dizendo que não um pedaço de pão para seus filhos, o que vamos fazer? Despedi-lo vazio, como condena Tiago: “Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e lhes não derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?” (Tg 2.16). Jesus e seus apóstolos ensinaram a prática dessa virtude
. A grandeza do milagre. Lucas afirma que o paralítico era conhecido, em virtude de haver nascido coxo e por ser freqüentador da porta Formosa, na mendicância (v. 9). Isso para a magnitude do milagre bem como sua irrefutabilidade. Não se tratava de uma operação obscura, subjetiva e sem provas. Era uma realidade.
 A pobreza não é obstáculo para Deus operar. O apóstolo Pedro alegou que não possuía ouro nem prata. Mas nem por isso deixou de ser um crente vitorioso. A alegria do cristão não reside na riqueza, mas em ter a vida eterna. Disse o apóstolo Paulo: “Como contristados, mas sendo alegres; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo e possuindo tudo” (2 Co 6.10).
. Interesse cristão pelas almas. “Olha para nós” (v. 4). O coxo, com certeza, foi surpreendido por essa ordem. Estava acostumado a receber as moedas lançadas pelos “piedosos” que não lhe davam atenção, ao entrarem no Templo.
Pedro não tinha dinheiro, mas possuía algo mais valioso e desejou oferecer ao necessitado paralítico. E dever do cristão ministrar as bênçãos de Deus para o necessitado, principalmente, numa situação como essa. Às vezes, é uma oportunidade para que essas pessoas as possam conhecer a Cristo.
. O Nome que está acima de todo o nome. “Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno” (v. 6). Ninguém pode reconhecer o senhorio de Cristo, se não for pelo Espírito Santo (1 Co 12.2). O nome de Jesus é singular e está acima de qualquer outro nome (Ef 1.20,21; Fp 2.19,11). Muitas tentativas foram feitas pelas hostes do Maligno, para atacar o nome de Jesus. As testemunhas de Jeová afirmam: “O homem terrestre, Jesus de Nazaré, não mais existe” (Despertai! 22/12/1984, p. 20). As seitas pregam um Jesus estranho (2 Co 11.4). Mas o Jesus que nós pregamos é Senhor de tudo. Se Pedro evocasse o nome de um Jesus morto, que não existisse, jamais o coxo teria sido curado.

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